Estado aguarda a decisão da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Desembargador determinou suspensão imediata da paralisação.
A Secretaria de Administração de Mato Grosso (SAD) pediu à Procuradoria Geral do Estado (PGE) que os pontos dos investigadores e escrivães que estão em greve sejam cortados. Na última quinta-feira (21) a greve das duas categorias foi considerada ilegal pelo desembargador Guiomar Teodoro Borges, que determinou a suspensão imediata da paralisação.
Os sindicatos não cumpriram a determinação judicial e continuam a greve, que foi retomada no dia 20 deste mês. De acordo com o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Siagespoc), Cledison Gonçalves da Silva, as duas categorias devem permanecer com a paralisação.
Segundo as informações repassadas pela Secretaria de Administração, o órgão espera a decisão da PGE sobre o pedido de corte dos pontos dos servidores em greve. Ainda de acordo com a SAD, a negociação só será retomada depois que os investigadores e escrivães voltarem ao trabalho.
Braços cruzados
A primeira paralisação dos investigadores e escrivães começou no dia 1º de julho e teve duração de 13 dias. O sindicato decidiu suspender a greve para que o governo pudesse apresentar uma proposta salarial. O movimento grevista foi retomado na última quinta-feira (21), rejeitando a proposta do governo do estado. Entre as principais reivindicações das duas categorias está o reajuste salarial.
Segundo a presidente do Sindicato dos Escrivães (Sindepojuc), Genima Evangelista, as categorias exigem salário inicial de R$ 3.460 que, segundo ela, seria equivalente ao de nível superior. O governo propôs pagar R$ 3.274 de forma fracionada, começando neste ano e encerrando em maio de 2014, o que não foi aceito pelos servidores. O salário atual dos profissionais é de R$ 2.365.