Em Mato Grosso, 22 crianças e adolescentes já foram adotadas de janeiro a maio deste ano, conforme o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça (SNA/CNJ). Na semana da adoção – comemorada no dia 22 de maio -, a juíza da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, Gleide Bispo dos Santos, comentou que 80 crianças e adolescentes estão em 8 casas lares em Cuiabá, sendo disponíveis para adoção apenas 21.

"Destas, 8 são crianças e adolescentes com alguma deficiência, autismo ou que necessita de suporte de home-care, 9 são crianças saudáveis e 4 são adolescentes. Ao todo, 80 crianças e adolescentes estão em 8 casas lares, em Cuiabá”, disse a magistrada.

Conforme os dados do Sistema Nacional de Adoção, 4 adolescentes entre 9 e 12 anos estão na fila de espera para uma família. Já as idades mais procuradas para adoção é de recém-nascidos até dois anos.

Segundo a juíza, ainda há adversidade com a adoção tardias, que são adolescentes, grupos de irmãos ou aqueles que apresentam alguma condição especial de saúde ou pertencem a minorias étnicas.

Magistrada lembrou de um caso que marcou a sua carreira, sobre a adoção de um menino portador de HIV.

“Eu compartilhei em um grupo de juízes das Varas da Infância e Juventude, que estava com esse perfil de criança para adoção, e uma colega do Rio de Janeiro disse que tinha um pretendente. Fiz o contato, ele conheceu o menino virtualmente inicialmente, depois passou a vir até Cuiabá e o caso acabou se tornando uma adoção muito bem sucedida. Posteriormente ele voltou a nos procurar porque tinha um garoto da Casa Lar, que o filho dele gostava muito, e apesar de ter déficit cognitivo, ele disse que iria buscar o seu outro filho. Então vemos que existe um pretendente certo para cada criança basta uma busca ativa”.

Para ter mais informações e saber tudo sobre adoção, acesse o site do Tribunal de Justiça e vá em Coordenadoria da Infância e Juventude ou clique aqui.

Claryssa Amorim