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Cristão, pai e marido de vítimas de chacina de Sorriso diz ter vontade de matar; 'filho do Satanás'

Cristão, pai e marido de vítimas de chacina de Sorriso diz ter vontade de matar; 'filho do Satanás'

O homem afirmou ainda que espera por justiça para a família, que foi brutalmente assassinada por um "filho de Satanás".

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A vida do caminhoneiro Regivaldo Cardoso, pai e marido das vítimas da Chacina de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) não tem sido fácil mais de um ano depois do crime que chocou o Brasil. Em entrevista ao Canal de Crime, Comportamento e Mistério, ele revelou ter vontade de matar o criminoso e que isso é uma briga interna já que é cristão. O homem afirmou ainda que espera por justiça para a família, que foi brutalmente assassinada por um "filho de Satanás".

"A Justiça está sendo feita, ele está preso, vai ser condenado, nunca mais vai sair da cadeia, se Deus quiser. Mas é difícil. Eu nunca encostei o dedo nas minhas filhas, nunca fui de bater para educar. Aí vem um filho de Satanás desses e leva elas embora assim", contou ao jornalista Beto Ribeiro.

O crime aconteceu na noite de 24 de novembro de 2023, em Sorriso. O pedreiro Gilberto dos Anjos invadiu a casa das vítimas e matou a mãe Cleci Cardoso e as filhas Miliane, de 19 anos, Manuela, de 13, e Melissa, de 10 anos. O assassino trabalhava em uma obra ao lado da residência e já respondia por uma tentativa de estupro em Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte), mas estava solto. 

Reginaldo ainda afirmou na entrevista que vive um dilema como cristão. "Eu sinto ódio dele, não vou negar. Eu sou cristão e isso me abala muito. A Bíblia diz que a gente tem que perdoar, mas, nesse sentido é uma coisa difícil. É uma coisa que está embaralhando a minha cabeça e está me deixando maluco. Mas, Deus sabe de todas as coisas".

"Como é que eu vou perdoar um cara que fez maldade para elas, tirou elas de mim (...) É complicado você falar em perdoar, às vezes eu penso que eu preciso perdoar. Eu perdoo internamente, mas a vontade é de matar também", desabafou.

O caminhoneiro disse que nunca mais conseguiu nem passar em frente à casa onde a família morava e que agora aguarda pelo julgamento. "Angustiante. Um processo desses já deveria ter sido julgado (...) eu não tenho nada a perder, eu não sei qual vai ser a minha reação vendo ele. O que é a minha vida hoje? Estou vivendo por viver".

 

 

THALYTA AMARAL

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