Senador de MT tem salário descontado por 8 meses em fraude do INSS
12/05/2025
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O senador por Mato Grosso Jayme Campos (União) foi uma das vítimas do esquema bilionário que descontou R$ 6,3 bilhões de benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar teve descontos ilegais por oito meses em sua aposentadoria e só foi perceber após o caso vir à tona em abril, com a operação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU).
A informação sobre Jayme não foi revelada por ele, mas por outro senador, Rogério Marinho (PL-RN), na última quinta-feira (8), em discurso no Senado a favor da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes no INSS."Está aqui o senador Jayme Campos do meu lado que nunca olhou o holerite dele e olha que é um cara com um nível de formação lá em cima. Acaba de me dizer que faz oito meses que estava sendo 'tungado' em R$ 89 por uma associação", afirmou na tribuna.
"Olha os desplantos, os caras estão tomando dinheiro até do senador da República. Esse pessoal não tem limites, não tem vergonha. Aí, me permita, são ladrões, criminosos", enfatizou Marinho.
Jayme defendeu a abertura da CPI no Senado, tendo em vista as milhares de pessoas prejudicadas. "É um escárnio o que fizeram com nossos aposentados e o Congresso Nacional tem o dever de apurara rigorosamente o que houve e recomendar a punição de todos os envolvidos na forma da lei".
O esquema
De acordo com as investigações da PF e da CGU, no esquema entidades e associações faziam descontos dos benefícios sem a autorização dos titulares. O valor cobrado é estimado em R$ 6,3 bilhões, que foram desviados entre 2019 e 2024. Com o escândalo da operação, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto foi exonerado e depois o ministro da Previdência, Carlos Lupi, acabou pendido demissão.

"Olha os desplantos, os caras estão tomando dinheiro até do senador da República. Esse pessoal não tem limites, não tem vergonha. Aí, me permita, são ladrões, criminosos", enfatizou Marinho.
Jayme defendeu a abertura da CPI no Senado, tendo em vista as milhares de pessoas prejudicadas. "É um escárnio o que fizeram com nossos aposentados e o Congresso Nacional tem o dever de apurara rigorosamente o que houve e recomendar a punição de todos os envolvidos na forma da lei".
O esquema
De acordo com as investigações da PF e da CGU, no esquema entidades e associações faziam descontos dos benefícios sem a autorização dos titulares. O valor cobrado é estimado em R$ 6,3 bilhões, que foram desviados entre 2019 e 2024. Com o escândalo da operação, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto foi exonerado e depois o ministro da Previdência, Carlos Lupi, acabou pendido demissão.
Da Redação
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